Olá malta!
Sabem que está a decorrer um passatempo, em que o prémio é um exemplar do meu livro: "O Tesourinho, uma nova vida"?
É verdade, e termina já no próximo dia 3 de Fevereiro às 23h59m.
Para acederem ao passatempo, devem ir ao blog Dispersões e seguir as regras do passatempo.
Participem! E muita sorte para todos.
Beijinhos
O Tesourinho
Quem sou eu? Às vezes não sei. Sou um menino igual a muitos outros, cor de chocolate, igual a muitos outros, e com Síndrome de Down, igual a muitos outros. A minha vida mudou quando fiz 3 anos e houve alguém que me quis receber de braços abertos. É verdade, eu sou adotado e, graças à minha mãe, que não olhou a Diferenças, hoje sou Feliz.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Escola - desabafos da mãe
Este ano lectivo ainda não
falámos de escola aqui no blog. Assim, aqui vai um resumo de como as coisas
estão a correr na escola nova.
Iniciámos o ano lectivo com o
Tesourinho um bocadinho apreensivo por ir para uma escola nova e conhecer novos
amigos. Mas, logo no dia da apresentação, e enquanto eu preenchia uma série de papéis,
ele começou a fazer amigos na turminha dele.
Com o passar dos dias, via o meu
Tesourinho extremamente feliz com a sua escola nova e via o vocabulário dele a
aumentar e a melhorar a forma como articulava as palavras. Por esta altura, com
quase um mês de aulas via-se que o Bruninho trabalhava na escola e que estava
feliz com isso.
Cerca de um mês depois do início
das aulas, tive uma reunião com a professora titular da turma e com a
professora do ensino especial. Nesta reunião deixei bem claro que sabia que o
Bruno tinha lacunas na aprendizagem e pedi que trabalhassem com o menino
essencialmente conteúdos de final de 1º ano e de 2º ano.
O Bruno ainda é muito novinho e
tem tempo. Pode ficar retido mais uma ano no 3º ano, que não lhe vai fazer mal,
antes pelo contrário.
Nesta reunião também ficou bem
claro que, nesta fase, sou completamente contra um CEI para o Bruno, pelo facto
de achar que o mesmo é muito limitativo para o futuro dele e por achar que lhe
devo dar todas as possibilidades possíveis para demonstrar o que é capaz de
fazer.
As duas professoras concordaram
em ter esta abordagem e demos por terminada a reunião. Mas como a Dra. Luísa
Cotrim não tinha conseguido ir a esta reunião, marcámos uma reunião para cerca
de duas semanas depois.
Nesta reunião, pensava eu que se
iam tratar de questões práticas, como sejam as melhores estratégias para ajudar
o Bruno a atingir os objectivos, tendo como base as lacunas que ele tem a nível
de aquisições de 1º e 2º anos.
Erro meu: depois de um grande
discurso, e para meu espanto, a professora de ensino especial vem com uma
conversa de que tinha estado a falar com a coordenadora do ensino especial e
que me pedia muita desculpa, mas que ia propor um CEI para o Bruno. Disse-me
também que sabia que eu era contra e que estaria no direito de contestar esta
medida para a DREL.
Nesta reunião foi ainda definido
que a professora titular da turma determinariam que objectivos o Bruno iria
trabalhar e que tipo de materiais precisava, para a Dra. Luísa dar o seu
contributo na elaboração dos mesmos. Nesta fase ainda, para mim ou para a Dra.
Luísa, se punha a questão de passar a ser aplicada a medida pedagógica CEI ao
Bruno, até porque a Dra. Luísa Cotrim sempre soube que eu sou completamente
contra o CEI nesta fase.
Estávamos a chegar a Dezembro e
eu a notar que o meu Tesourinho ouvia cada vez pior. Numa das consultas no
otorrino foi decidido que o melhor para ele seria colocar tubinhos definitivos.
E lá partimos nós para mais uma decisão difícil…. De qualquer forma, esta já
era uma segunda opinião em relação à colocação de tubinhos definitivos.
Uns dias depois, ainda antes das férias
de Natal, fui a mais uma reunião na escola. Tinha que assinar o PEI do Bruno. Comecei
a ler e vi que aquele PEI já tinha a indicação de aplicar a medida educativa
CEI ao Bruno.
Fiquei bastante chateada com duas
questões:
- Tentaram enganar-me para assinar o CEI, ou seja, tentaram dizer-me que aquilo era só uma proposta que eu deveria assinar e, depois, se não concordasse deveria então enviar email para a DREL justificando porque não concordava com a medida. Agora, gostava eu de perceber como é que eu assinava um documento, concordando com o conteúdo e, depois, enviava email para a DREL a dizer que afinal já não concordava. Neste documento que me foi apresentado, optei por escrever todas as coisas com que não concordava, assinando todos os meus comentários, sem nunca assinar os espaços para assinatura que estavam no documento. Optei ainda por comentar com a professora titular da turma que sentia que estava a comprar uma guerra e que achava que a professora do ensino especial (que não esteve nesta reunião) iria deixar de fazer o esforço necessário para que o Bruno cumprisse os objectivos que, posteriormente, iríamos determinar.
- A segunda questão que me incomodou bastante foi o facto de a professora de ensino especial não estar presente para me transmitir a proposta desta medida tão restritiva para o Bruno.
Claro que, pouco tempo depois,
fui chamada à sede do agrupamento para ter reunião com: psicóloga da escola; coordenadora
do ensino especial; coordenadora da escola do Bruno; professora titular da
turma e professora do ensino especial.
Nesta reunião tentaram perceber
porque eu não queria esta medida para o Bruno. Voltei a explicar tudo…
incluindo que nas férias do Natal o menino seria operador aos ouvidos e
passaria a tomar rubifen. Estas duas situações deveriam trazer-nos alguns benefícios:
esperava-se que o Tesourinho ficasse por um lado a ouvir melhor e, por outro,
mais atento e concentrado nas actividades propostas pelas professoras.
Todas deixaram bem claro que
consideram que o CEI era a medida adequada para o Bruno, mas que como esse não
era o meu ponto de vista, iriam retroceder e elaborar um PEI, com as adequações
curriculares do 3º ano.
Face a isto, a professora do
ensino especial interveio e, para meu espanto, começa, extremamente nervosa, com uma conversa de que
queira deixar de trabalhar com o Bruno porque a mãe não confia nela nem nas
medidas que ela acha melhores para o menino. Foi-lhe dito pelas representantes do
agrupamento que isso estava fora de questão, a não ser que a mãe quisesse tirar
o Bruno daquele agrupamento (coisa que está, neste momento, fora de questão).
Ficou então agendada uma nova
reunião para o início de Janeiro. Mais uma vez, a Dra. Luísa Cotrim
acompanhou-me à reunião. Começaram por me mostrar os novos objectivos para o
Bruno. Eu e a Dra. Luísa fomos lendo e, uns faziam sentido, outros nem tanto.
Mas ficámos as duas muito espantadas quando a professora do ensino especial
toma a palavra e diz que nós somos “vira-casacas”, porque na reunião antes da
elaboração do CEI tinha ficado decidido que o Bruno iria ter esta medida, que
até a Dra. Luísa iria fazer materiais para o Bruno e que nós agora já não queríamos
nada disso.
Face à grande falta de educação
desta professora, tanto eu como a Dra. Luísa demonstrámos o nosso desagrado,
sendo que a Dra. Luísa inclusivamente manteve a disponibilidade para ajudar na
preparação dos materiais para o Bruno.
Imediatamente depois a
coordenadora do ensino especial arranjou forma de retirar a professora do
ensino especial da sala e ficámos só eu, a Dra. Luísa e a professora titular.
Nesta altura eu deixei bem claro
que, face ao comportamento da professora do ensino especial para connosco (nem
sequer nos falou quando chegámos à escola e depois foi extremamente mal educada),
tinha muito receio que ela deixasse de trabalhar com o Bruno como ele precisa e
merece.
E é assim, nesta altura estamos
com novos objectivos do PEI assinados por mim, à espera de irem a pedagógico,
para depois de tudo assinado me darem uma cópia. Só nessa altura a Dra. Luísa
vai começar a ver como tratamos materiais para o Bruno.
E agora, em jeito de desabafo, só
gostava de saber porquê colocar o Bruno com uma medida tão restritiva como o
CEI, quando ele ainda tem tanto para dar. Ele só tem 9 anos. Ainda tem muito
tempo… Não percebo porque querem o CEI, que oficio lhe vão ensinar com 9 anos? Principalmente
porque toda a gente diz que ele tem evoluído muito desde o inicio do ano
lectivo. Será que o facto de termos explicado os estragos que os últimos dois
anos lectivos fizeram a nível das aquisições do Bruno não serviu de nada?
Enfim! Ando cansada de guerra com
escolas, mas nunca vou deixar de lutar pelo meu docinho de chocolate!
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
O Tesourinho, uma nova vida - apresentação na Póvoa de Varzim
Olá malta,
Vai haver mais uma apresentação do meu livro ("O Tesourinho, uma nova vida"), desta vez vai ser na Póvoa de Varzim, na HIG (Av. Mouzinho de Albuquerque, nº 114), no sábado dia 2 de Fevereiro, às 15h30m.
A apresentação do meu livro vai ser em conjunto com um worshop de Down Cooking. Para participar no workshop, é necessário a inscrição em: marketing@higinternational.com ou 252 618 995
Conto com a vossa presença.
Beijinhos
O Tesourinho
Vai haver mais uma apresentação do meu livro ("O Tesourinho, uma nova vida"), desta vez vai ser na Póvoa de Varzim, na HIG (Av. Mouzinho de Albuquerque, nº 114), no sábado dia 2 de Fevereiro, às 15h30m.
A apresentação do meu livro vai ser em conjunto com um worshop de Down Cooking. Para participar no workshop, é necessário a inscrição em: marketing@higinternational.com ou 252 618 995
Conto com a vossa presença.
Beijinhos
O Tesourinho
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Série "Sinais de Vida"
Olá malta!
Lembram-se que eu queria muito fazer um filme?
A minha mãe já conseguiu que isso fosse possível.
Fiz um pequeno trabalho de figuração e apareci logo no primeiro episódio da série.
Querem ver?
Ainda filmei mais duas cenas, por isso ainda devo aparecer mais duas vezes...
Estou feliz!
Beijinhos
O Tesourinho
Lembram-se que eu queria muito fazer um filme?
A minha mãe já conseguiu que isso fosse possível.
Fiz um pequeno trabalho de figuração e apareci logo no primeiro episódio da série.
Querem ver?
Ainda filmei mais duas cenas, por isso ainda devo aparecer mais duas vezes...
Estou feliz!
Beijinhos
O Tesourinho
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Olho tapado
Olá malta!
Na 5ª feira fui ao oftalmologista, o meu Dr. João Paulo.
Levei a consulta toda a dizer que ele era o Pedro do Panda e os Caricas e ele, como não conhece o Panda e os Caricas, começou a dizer que podíamos jogar às caricas....
Na 5ª feira fui ao oftalmologista, o meu Dr. João Paulo.
Levei a consulta toda a dizer que ele era o Pedro do Panda e os Caricas e ele, como não conhece o Panda e os Caricas, começou a dizer que podíamos jogar às caricas....
Portei-me muito bem na consulta e o Pipoquinhas foi o assistente do Dr. João Paulo: quando era preciso trocar de aparelho, era o Pipoquinhas que tocava no botão e quando foi preciso apagar as luzes, lá foi o assistente do senhor doutor...
A mãe ficou contente com esta consulta, é que, finalmente, as minhas dioptrias começaram a descer. Sim, as minhas lentes novas têm menos 1,25 dioptrias que os anteriores.
Agora só há uma coisa que eu não gosto nada: o Dr. João Paulo mandou-me andar com o olho esquerdo tapado aos fins de semana e eu não gosto nada disso.
Levo a vida a dizer à minha mãe que assim não vejo bem, mas ela não me deixa destapar o olho...
Deixo-vos uma foto minha, com a minha Kika, que faz tudo para me animar, até tapar o olho dela para ficarmos iguais:
Beijinhos
O Tesourinho
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Revista Visão
Olá malta!
Mesmo no final de 2012, voltei a aparecer numa revista.
Desta vez foi na revista Visão, que fez uma reportagem sobre o último Down Cooking em Lisboa.
Aqui fica:
Beijinhos
O Tesourinho
Mesmo no final de 2012, voltei a aparecer numa revista.
Desta vez foi na revista Visão, que fez uma reportagem sobre o último Down Cooking em Lisboa.
Aqui fica:
Beijinhos
O Tesourinho
FELIZ 2013!
Olá malta!
Eu, a minha mãe, a minha Kika e o Pipoquinha desejamos a todos um excelente 2013!
Beijinhos
O Tesourinho
Eu, a minha mãe, a minha Kika e o Pipoquinha desejamos a todos um excelente 2013!
Beijinhos
O Tesourinho
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