terça-feira, 9 de março de 2010

Indignação??? Talvez...


Hoje em dia já não sei em quem se pode confiar.
Pensamos que as pessoas são honestas connosco e acabamos por ver que a realidade nem sempre é a que nós gostariamos que fosse.
Hoje aconteceu algo que para mim me indignou.
Depois de a Joni fazer tudo por tudo para que o Tesourinho consiga chegar a algum lado, hoje deparei-me com a falsidade com que nos deparamos, familias de crianças diferentes.
Posso-vos dizer que depois de ter havido uma reunião onde estiveram presentes a professora titular da sala, a professora de ensino especial, a psicologa educacional e a mãe do Bruno, onde decidiram o que fazer para o menino acompanhar a turminha dele, e onde inclusivé a mãe disse que o que fosse decidido nessa dita reunião seria o que ela faria em prol do bem do Tesourinho, foi acordado por todas que ele se mantinha a acompanhar os outros meninos, sem ser inserido na alinea "e", com algumas adaptações aos livros para ser mais facil de perceber.
Tudo estáva a correr ás mil maravilhas, nunca mais se falou em PEI adaptado e inclusivé á coisa de uma semana atrás, eu faláva com a Joni que talvez estivesse a chegar a hora de se alterar as coisas na escolinha, pois iam começar os ditados e outras coisas que o Bruno não vai acompanhar como os coleguinhas. Qual não foi o meu espanto que hoje havia uma carta para a Psicóloga do menino, carta essa que pedia, em nome da professora titular e da professora de ensino especial, que a Psicóloga ajudásse a convencer a Mãe a adaptar o PEI, pois após várias tentativas frustadas a mãe não aceitava mudar o PEI. E aqui está a minha indignação.... Quais tentativas??? Se desde a reunião nunca mais tentaram falar com a mãe acerca de nada!!!! Porque será que as pessoas não podem ser verdadeiras e dialogarem??? Não percebo como uma pessoa que eu até tinha alguma consideração, foi capaz de fazer este tipo de coisas nas costas da Joni. Se há coisa que a Joni sempre teve foi a frontalidade de dizer tudo na frente das pessoas, doa ou não, e agora sinto que ela foi "apunhalada nas costas". Mas assim é o nosso mundo hipócrita.
Desculpem o desabafo mas nem tudo é um mar de rosas no caminho de uma familia diferente.

Kika

5 comentários:

Grilinha disse...

Como te entendo....a prof de ensino especial do JP diz que ele é inteligentísssimo e depois faz actividades com ele adequadas para bebés !!! Já levou um raspanete e não foi meu....
Beijinhos

Sandra Morato disse...

Como vos entendo bem. Infelizmente, há mais quem nos queira mal do que bem, e de boas vontades está o muno cheio. Para já não tenho razão de queixa de ninguém da equipa técnica da Sara. Mas enquanto as mentalidades, corações e comportamentos não se abrirem à diferença, as crianças com mais especifidades saem prejudicadas. E Especifidades porque há crianças sem deficiênci mas com muitas dificudades. É verdade. Estou solidária convosco pelas situações que vou conhecendo. Força aí e nã esistam. OPrincp precisa de toda a vossa energia posiiva. Beijocas. Sandra Morato

Maria Osório disse...

Estamos todos no mesmo barco, não é fácil termos um filho com NEE e tudo se complica com a entrada na escolinha e não vai parar por aqui... O Tiago está abrangido pelo PEI adaptado, é o que faz mais sentido, ele não acompanha mesmo a turma e assim pelo menos dentro do plano traçado para ele, as coisas estão a correr melhor (atenção não digo bem mas sim melhor, pq bem era se ele não fosse uma criança com NEE).

Espero que resolvam tudo pelo melhor e para o melhor do Tesourinho!

Bj grandes para os três de nós os quatro

Paulinha disse...

Isto recordou-me a tal reunião de uma sexta feira (que acho que comentei no FB, se não estou em erro).

No meu caso deixou-me de rastos ser "traída" pela professora titular dele há já 3 anos, entre outras situações, que me fez pensar que estamos sós contra o mundo!

Mas nem assim desistimos!

Samantha BAires disse...

Lamentablemente, en las escuelas se da mucho eso de "decir una cosa a los padres" y luego por atrás enviar al "psicólogo" o "especialista" o "al director" a decir otra cosa. No sólo en los casos de niños con necesidades especiales, sino con cualquier niño.

Entiendo tu indignación y la comparto, alguna vez he pasado por eso con mis propios hijos.